Essa é uma situação comum, especialmente em equipes de vendas, mas não só nelas, em que as pessoas são tão competitivas que não se contentam em ganhar do concorrente, querem ser as melhores entre seus pares, e isso pode gerar um clima pesado dentro da empresa.
A saída está em criar uma saudabilidade na competitividade interna, estimulando as pessoas a serem melhores entre si, mas sem perderem o espírito de equipe. Para isso é necessário que, em reuniões periódicas o líder insista em mostrar o “inimigo externo”, que é o concorrente e a exigência crescente do mercado, para que os membros da equipe percebam que podem precisar uns dos outros.
O que está acontecendo na equipe da Ferrari é uma metáfora do que acontece nas empresas. A boa relação do brasileiro com o espanhol começou a estremecer a partir de ontem em Xangai, quando o Alonso passou na frente do Massa na troca de pneus. O diretor da equipe fez certo. A primeira providencia no final da prova foi chamar os dois para um papo dentro do box. Mas não é fácil colocar panos quentes sobre dois egos inflados. Sem dúvida, a relação do Massa com o Alonso é bem diferente do que era entre o Rubinho e o Schumacher.
Um exemplo bom está vindo do Santos, dado pelo Robinho, pois ele, que deveria ser o grande herói, parece não estar incomodado com o sucesso do Neymar. Os meninos da Vila são um exemplo a ser imitado, não só pelos resultados, mas também pela alegria. Aliás, acho que os resultados vêm da alegria, e não contrário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário