sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quando os ânimos se exaltam


Ontem participei de reunião de condomínio em meu prédio e lembrei-me da importância do papel moderador dos líderes nas organizações. Não foi como no parlamento da Ucrânia, claro, mas houve momentos de ânimos exaltados em função de alterações que ocorreram no projeto de reforma do prédio. Falemos sobre inteligência emocional dos líderes.
Na década de 90 o psicólogo Daniel Goleman da Universidade de Harvard lançou o Best-seller Inteligência Emocional, e hoje algumas escolas de negócios o adotam como princípio para o desenvolvimento de lideranças, pois o equilíbrio emocional dos líderes pode ser fundamental para a estabilidade das equipes principalmente em tempos de crises.
A boa notícia é que ainda que algumas pessoas sejam naturalmente equilibradas e outras naturalmente explosivas, todas podem aprende a lidar com suas emoções, e isso depende, em parte do tempo, da maturidade, e em parte do autoconhecimento, que pode ser acelerado através de processos terapêuticos, e estes podem acontecer com a participação de um profissional de psicologia ou através de uma pessoa que tem legitimidade, ou seja, que demonstra que tem equilíbrio emocional ela mesma. Daí a importância dos líderes atuarem com qualidade emocional na liderança de suas equipes.
Esse assunto não é novo, Aristóteles, por exemplo, em seu livro ética a Nicômaco disse: “Qualquer um pode zangar-se. Mas zangar-se com a pessoa certa, na hora certa, pelo motivo certo, da maneira certa é que é difícil”.

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