Com o desenho da atual crise, o Mercado de Trabalho se afunila ainda
mais. Aliás, não há nada mais eficiente do que uma crise para enxugar os
processos e aperfeiçoar os meios necessários para produzir com menos.
Embora muitos empresários e colaboradores mantenham o foco nos problemas
que uma crise revele ou agrave, o foco deve se voltar mesmo é para as
soluções, para novas ideias, para novos caminhos que os façam perder
aquela gordurinha do comodismo e deixar de lado aquelas ações rotineiras
que tornam pessoas iguais, processos inflexíveis e clientes sem
importância.
É nesse momento que toda a estrutura de mercado sente a necessidade de se superar, e aí as revoluções podem ser maravilhosas. O realinhamento, que inclui empresas e pessoas, vem tirar do marasmo e da incredulidade verdadeiras pedras preciosas. Mas, para isso, o conhecimento, que é a base de tudo, deve vir recheado com ousadia e com a vontade de sair das sombras da mesmice e aproveitar seu lugar ao Sol. Sim, é nesse momento que as empresas investem em mudanças e as pessoas que buscam por mudanças, pessoas que se estruturaram para fazer a diferença, estarão sob o Sol.
Em um Momento de Mercado falávamos sobre as oportunidades de negócios quando a sala inteira emudeceu com o comentário de um aluno. Antes, estavam todos reclamando, expondo suas incertezas e angústias sem muita esperança de uma recolocação no Mercado de Trabalho e até sujeitos às propostas naturais que surgem com a intenção de amenizar o sofrimento de alguns que, na verdade, só pioram as coisas: “o momento é para esperar e ver o que vai acontecer” ou “quando isso passar, tudo vai ser como era antes”. Aí, veio uma verdadeira “pancada” na cabeça de muitos quando um aluno interrompeu as várias vozes que se digladiavam e disse que saiu de um emprego para fazer parte de um projeto numa outra empresa que lhe pagará o dobro de seu salário anterior.
O silêncio imediato não foi proporcionado pela contestação da maioria. É que todos sabiam que aquele aluno era o mais pontual, o de melhores notas e o que mais tecia comentários sensatos em sala de aula. Ele realmente é uma pessoa que se diferencia dos demais. E o que foi mais impressionante é que ninguém precisou complementar para convencer os que lá estavam sobre as oportunidades que rodeiam quem é diferente. A sala ficou convencida da forma mais natural possível, e uma frase simples e despropositada em calar quem não esperava que ela viesse como veio, colocou todos a pensar e a se perguntar sobre seus comportamentos, suas ações, suas omissões e suas maneiras de ver aquilo que muitos veem de uma forma bem diferente.
Levei essa experiência então, para minha equipe de trabalho e os questionamentos que surgiram em nossas mentes foram conduzidos por um questionamento pessoal que dividi com todos: “queremos o melhor emprego, a melhor família, a melhor forma de viver, os melhores amigos e as melhores coisas sem que sejamos disciplinados a sermos melhores?” O que estamos fazendo de diferente para que tenhamos algo diferente?
A célebre frase que diz que “o Sol nasce para todos” de nada vale se
não estivermos dispostos a estar sob ele e conquistar esse lugar tão
disputado, onde só os ótimos conseguem soprar forte para que as nuvens
não os impeçam de brilhar.
Pessoas e empresas cometem os mesmos erros em seus processos gerenciais: limitam suas atividades sem pensar na reversão de tal momento e procuram estar no frescor das sombras. O Sol as persegue e elas sempre vão rodeando aquele objeto que lhes proporciona a sombra, até que chega o tempo em que aquele objeto não suporta o calor e, sem mais condições, lhes entrega ao sabor e ao calor do Sol. Despreparados, são surpreendidos e correm agora atrás do tempo perdido ou de algo que lhes traga sombra novamente: a sombra da mesmice.
Ninguém é obrigado a estar sob o Sol, mas não espere brilhar. O que eu posso lhes garantir com toda a certeza, sobre empresas e pessoas, é que, na maioria das vezes, somos nossa própria sombra.
Fonte: Marcos Aurélio da Costa
É nesse momento que toda a estrutura de mercado sente a necessidade de se superar, e aí as revoluções podem ser maravilhosas. O realinhamento, que inclui empresas e pessoas, vem tirar do marasmo e da incredulidade verdadeiras pedras preciosas. Mas, para isso, o conhecimento, que é a base de tudo, deve vir recheado com ousadia e com a vontade de sair das sombras da mesmice e aproveitar seu lugar ao Sol. Sim, é nesse momento que as empresas investem em mudanças e as pessoas que buscam por mudanças, pessoas que se estruturaram para fazer a diferença, estarão sob o Sol.
Em um Momento de Mercado falávamos sobre as oportunidades de negócios quando a sala inteira emudeceu com o comentário de um aluno. Antes, estavam todos reclamando, expondo suas incertezas e angústias sem muita esperança de uma recolocação no Mercado de Trabalho e até sujeitos às propostas naturais que surgem com a intenção de amenizar o sofrimento de alguns que, na verdade, só pioram as coisas: “o momento é para esperar e ver o que vai acontecer” ou “quando isso passar, tudo vai ser como era antes”. Aí, veio uma verdadeira “pancada” na cabeça de muitos quando um aluno interrompeu as várias vozes que se digladiavam e disse que saiu de um emprego para fazer parte de um projeto numa outra empresa que lhe pagará o dobro de seu salário anterior.
O silêncio imediato não foi proporcionado pela contestação da maioria. É que todos sabiam que aquele aluno era o mais pontual, o de melhores notas e o que mais tecia comentários sensatos em sala de aula. Ele realmente é uma pessoa que se diferencia dos demais. E o que foi mais impressionante é que ninguém precisou complementar para convencer os que lá estavam sobre as oportunidades que rodeiam quem é diferente. A sala ficou convencida da forma mais natural possível, e uma frase simples e despropositada em calar quem não esperava que ela viesse como veio, colocou todos a pensar e a se perguntar sobre seus comportamentos, suas ações, suas omissões e suas maneiras de ver aquilo que muitos veem de uma forma bem diferente.
Levei essa experiência então, para minha equipe de trabalho e os questionamentos que surgiram em nossas mentes foram conduzidos por um questionamento pessoal que dividi com todos: “queremos o melhor emprego, a melhor família, a melhor forma de viver, os melhores amigos e as melhores coisas sem que sejamos disciplinados a sermos melhores?” O que estamos fazendo de diferente para que tenhamos algo diferente?
Pessoas e empresas cometem os mesmos erros em seus processos gerenciais: limitam suas atividades sem pensar na reversão de tal momento e procuram estar no frescor das sombras. O Sol as persegue e elas sempre vão rodeando aquele objeto que lhes proporciona a sombra, até que chega o tempo em que aquele objeto não suporta o calor e, sem mais condições, lhes entrega ao sabor e ao calor do Sol. Despreparados, são surpreendidos e correm agora atrás do tempo perdido ou de algo que lhes traga sombra novamente: a sombra da mesmice.
Ninguém é obrigado a estar sob o Sol, mas não espere brilhar. O que eu posso lhes garantir com toda a certeza, sobre empresas e pessoas, é que, na maioria das vezes, somos nossa própria sombra.
Fonte: Marcos Aurélio da Costa
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