Os varejistas e suas funções
Os
varejistas são os intermediários que realizam as vendas de seus
produtos diretamente para os consumidores finais. O local de realização
das vendas dependerá do tipo de produto que está sendo comercializado.
Essas vendas podem acontecer em lojas, como é a venda de roupas,
sapatos, brinquedos, mas também podem ser realizadas através de
catálogos ou ainda de máquinas de vender.
Os varejistas que se utilizam de lojas
fisicamente existentes para comercializar seus produtos são
classificados de ”Varejistas lojista”. Já os varejistas que não se
utilizam das lojas para vender seus produtos são chamados de
”não-lojistas”.
O varejista é sem dúvida muito
importante para os consumidores, pois eles prestam serviços como venda,
financiamento, embalagem, transporte, dentre outros.
Dependendo das atividades que desempenham o varejista pode ser classificado em:
· Varejista Independente – é o tipo de
varejista que pode possuir apenas um pequeno estabelecimento, porém,
representa uma maioria em relação aos negócios de vendas no varejo;
· Varejista em cadeia – é o varejista
que possui mais de um estabelecimento do seu negócio. Podemos citar como
exemplo as “Casas Bahia”, cujas compras são centralizadas em uma de
suas unidades, escolhida para ser o escritório central que também é
responsável por distribuir os produtos adquiridos por suas filiais. O
controle de vendas desses produtos também é exercido pelas pessoas que
trabalham no escritório central.
· As lojas de departamentos –
representam os varejistas que, pelo sortimento de mercadorias que
comercializa, dividem seus estabelecimentos em setores ou departamentos
de acordo com a categoria ou natureza dos produtos. Algumas lojas de
departamentos possuem vários andares, sendo um para vestuário, outro
para alimentação, outro para eletrônicos, etc. As lojas de departamentos
surgiram na Europa e possuem como característica a preocupação em
atender bem aos seus clientes.
· Lojas de descontos – surgiram logo
após a segunda guerra mundial, motivadas pela grande demanda existente.
Os produtos eram transportados para serem comercializados em grandes
galpões. Esses produtos eram dispostos aos clientes sem nenhum tipo de
organização. Seus preços eram bem abaixo dos que estavam sendo
praticados pelo mercado, já alguns gastos como aluguel do local de venda
e salários de vendedores não existiam.
· Supermercados – originários dos
Estados Unidos, sua chegada ao Brasil aconteceu em meados dos anos 50.
Os supermercados inauguraram o autoserviço, reduzindo com isso o número
de empregados dos estabelecimentos e conseqüentemente reduziu os gastos
dos varejistas. Na época, os supermercados limitavam-se a vender apenas
alimentos, hoje essa realidade é bem diferente e os supermercados
oferecem uma grande variedade de produtos, separados em departamentos
conforme o tipo de produto.
· Shopping Centers - Responsável pela
maior revolução na história do varejo mundial, os shopping centers
aproveitaram o grande volume de circulação de carros que estava gerando
engarrafamentos intermináveis, fazendo com que os consumidores evitassem
ir até os bairros comerciais, comprometendo as vendas. Os supermercados
caracterizam-se por serem uma reunião de estabelecimentos comerciais
gerenciadas por uma mesma administração, que é responsável por toda a
parte de planejamento de marketing do local, limpeza, iluminação e
segurança. Para isso, as lojas mensalmente, pagam uma taxa denominada de
condomínio.
Para garantir o fluxo de visitação é
comum que nos shopping centers exista uma loja chamada de “âncora”, como
um grande supermercado, com a finalidade de gerar tráfego no local. Na
cidade Fortaleza, temos o “Extra Supermercados” funciona como loja
âncora dentro do shopping Iguatemi. É indiscutível a preferência dos
consumidores por realizarem suas compras em shopping centers e os
motivos principais são: segurança, estacionamento e a comodidade de
encontrar várias lojas, inclusive bancos e restaurantes, num mesmo
espaço físico. O Número de linhas de ônibus cujo itinerário contempla os
shoppings também facilita o acesso daqueles que dependem de transporte
coletivo para se locomover. Os shoppings centers vêm ampliando sua
oferta de serviços na tentativa de ampliar ainda seu número de clientes.
Fraldário, empréstimo de carrinhos de bebê, empréstimo de cadeiras de
rodas são alguns exemplos desses novos serviços.
· Os varejistas de porta-em-porta –
constituem uma das mais antigas modalidades do varejo não lojista e
também uma das mais utilizadas no Brasil. Seu sucesso depende em grande
parte do esforço feito pelo vendedor para promover o produto junto ao
cliente. Alguns fabricantes apostam nesse tipo de varejo por acreditarem
que determinados produtos ou serviços não comprados e sim vendidos, ou
seja, o consumidor não costuma procurá-los para comprar, porém, a partir
do momento em que os mesmos lhes são oferecidos, sua compra é quase
certa. Enciclopédias, planos funerários e consórcios são exemplos de
produtos vendidos dessa forma.
· O Cybermarketing – representa a mais
moderna forma de varejo. Os primeiros ensaios de negócios eletrônicos
deram-se, com a troca de informações. A evolução foi tão grande que hoje
podemos comprar eletrodomésticos, reservar hotel, fazer check in
on-line ou até mesmo selecionar as compras do supermercado, tudo isso
sem sair de casa. Este tipo de negócio realizado através de um ambiente
virtual é chamado de Cybermarketing.
O Cybermarketing surgiu na metade da
década de 90, e uma de suas características era de ser um elemento de
facilitação para o marketing. Ele personaliza o atendimento das
necessidades dos consumidores de forma massificada, ou seja, enquanto o
marketing busca atender individualmente, a cada um de seus clientes, o
cybermarketing busca atingir o maior número de pessoas possíveis, porém
com o mesmo grau de excelência. Ele permite uma interatividade muito
maior com os consumidores e os deixa ligados diretamente aos
fornecedores dos produtos ou serviços que estão sendo comercializados. A
relação comercial é entre fornecedor e consumidor. Surge então uma nova
forma de distribuir os produtos que não enquadra-se nos tipos de Canais
de Distribuição que conhecemos anteriormente. É uma distribuição que se
pode chamar de “Direta” e que possui como intermediário uma figura
virtual, que muitas vezes não tem endereço fixo, mas pode realizar até
mais negócios do que as tradicionais formas de venda.
Os varejistas quanto classificação
A seguir conheceremos a classificação dos varejistas, segundo Alexandre Las Casas.
· Classificação segundo o esforço de escolha
Lojas de conveniência
Lojas de compras por escolha
Lojas especializadas
Lojas de compras por escolha
Lojas especializadas
· Classificação segundo a situação de propriedade
Lojas independentes
Lojas em cadeia
Associação de independentes (cadeias cooperativas, cadeias voluntárias e licenças)
Lojas em cadeia
Associação de independentes (cadeias cooperativas, cadeias voluntárias e licenças)
· Classificação segundo a linha de produto
Mercadorias em geral
Linhas limitadas
Lojas especializadas
Linhas limitadas
Lojas especializadas
· Classificação segundo as funções exercidas
Lojistas: Lojas de departamentos
Supermercados
Shopping centers
Shopping centers
Não lojistas: Reembolso postal
Porta em porta
Venda por telefone
Máquinas de vender
Porta em porta
Venda por telefone
Máquinas de vender
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