O Brasil sempre foi considerado um país de oportunidades. Todavia, nos próximos seis anos, aquilo que até agora era apenas um ditado popular será uma realidade sem precedentes na história do País. De fato, poucos países no mundo tiveram a oportunidade de receber, de forma sequencial, três grandes eventos que aqui ocorrerão, como a Rio 92 + 20 (Conferência da ONU para decidir destino da preservação do planeta) a ser realizada este ano no Rio de Janeiro; a Copa do Mundo de Futebol da Fifa em 2014 e as Olimpíadas em 2016, também no Rio de Janeiro, fazendo com que a maioria da população do planeta tenha os olhos aqui fixados por, praticamente, 06 anos seguidos. Para quem tem dúvida a este respeito, basta salientar que, no mínimo, 03 bilhões de pessoas de todo o mundo verão ao menos um jogo da Copa do Mundo de Futebol. A mesma quantidade de pessoas estará atenta aos outros eventos. Sem dúvida, será uma vitrine para apresentarmos ao mundo o que o Brasil está fazendo de melhor, neste momento de sua história, em termos de desenvolvimento sustentável. - Os princípios do desenvolvimento sustentável estão na base da Agenda 21, documento aprovado por mais de 180 países durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e que será novamente realizada em 2012. O desenvolvimento sustentável está estruturado em quatro dimensões: ambiental, econômica, social e institucional. Na dimensão ambiental, vamos mostrar ao mundo os avanços do Brasil na preservação e conservação do nosso meio ambiente, considerados fundamentais ao benefício das gerações futuras. Na dimensão econômica mostraremos o desempenho macroeconômico e financeiro do País que tem resistido às crises que atingiram drasticamente os Estados Unidos e a Europa, evidenciando que aqui é um lugar seguro para se investir, visitar e morar. Na dimensão social, a melhoria na qualidade de vida da população brasileira, obtida nos últimos 20 anos, com justiça social, trabalho e renda. A melhoria alcançada nos sistemas de saúde, educação, habitação e segurança. Da mesma forma, a melhoria do nível educacional, da distribuição da renda e as questões ligadas à equidade e às condições de vida da população, apontando o sentido de sua evolução recente. Na dimensão institucional, vamos mostrar a capacidade e o esforço despendido pelo governo e pela sociedade na implementação das mudanças exigidas para uma efetiva execução do desenvolvimento sustentável. Será uma oportunidade, também, para empresas estrangeiras que tiverem interesse em investir ou em vender os seus produtos no Brasil, um mercado consumidor que cresce exponencialmente. É claro que estes eventos de oportunidades só serão identificados e aproveitados por aquelas empresas que tiverem inteligência competitiva em suas estratégias de negócios. Aliás, conhecimento é o novo fator de produção da nova economia. Os países asiáticos já entenderam a lição da economia do conhecimento. Em contrapartida os países ocidentais, que ainda estão com os modelos mentais da era industrial, em que o capital era o fator de produção mais importante, estão sofrendo as crises do sistema financeiro. De fato, inteligência competitiva é um processo sistemático que transforma bits ocasionais e peças esparsas de informação em conhecimento estratégico. A inteligência competitiva, focalizada do ponto de vista da era do conhecimento, inicia-se com o desenvolvimento do conhecimento estratégico. Isto não significa que as empresas estão competindo para desenvolver conhecimento. Na realidade, significa que elas estão adquirindo conhecimento a respeito dos clientes, fornecedores, concorrentes, alianças estratégicas, oportunidades e ameaças, para enfrentar um ambiente, cada vez mais, globalizado e competitivo. |
| Por DCI - SP |
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Oportunidades sem precedentes
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