sábado, 9 de maio de 2015

Reputação corporativa: uma vida para construir, um segundo para destruir

Sabemos que reputação é a medida de prestígio de uma empresa, a partir de informações ou desinformações de seus públicos a respeito das dimensões da marca corporativa. Cabe a nós, profissionais de comunicação corporativa, cumprirmos o nosso papel para o êxito do processo.

Falar sobre comunicação corporativa é também discorrer sobre reputação, afinal cabe à área atuar no sentido de gerar e resguardar a imagem e a reputação da empresa. Podemos afirmar que a reputação é o objetivo final da comunicação corporativa.

É claro que para a realização de um bom trabalho de comunicação, é necessário que a instituição tenha boas práticas de governança corporativa sendo executadas em paralelo. Ou seja, é preciso que haja coerência entre o que é dito e divulgado e o que é praticado no dia a dia pela companhia para que as percepções dos públicos sejam positivas.

Aqui vale ressaltarmos uma afirmação que soa clichê, mas é a mais pura verdade: a reputação é construída ao longo da vida de uma empresa, mas pode ser destruída em segundos.

Podemos dizer que a reputação é uma fonte de vantagem competitiva para se conquistar a preferência do público, aumentar o valor agregado dos produtos, ter maior acesso a canais e fornecedores de distribuição. Além de ampliar a competitividade, permite que o público seja mais flexível para relevar desvios e crises que possam acontecer no decorrer de qualquer empresa, isto é, proporciona que se saia com a imagem menos arranhada possível.

É importante frisar que a empresa é percebida pelos públicos por meio de seus produtos e serviços, por suas ações de comunicação, estilo de governança, ambiente de trabalho, performance financeira, iniciativas de cidadania, capacidade de liderança, abertura para a inovação, seus posicionamentos e, principalmente, por meio da visão que projeta para as suas audiências. A visão é a verdadeira guia-mestra do processo. Assim, imagem, identidade e reputação são determinadas pela visão que a empresa constrói e transmite aos públicos internos e externos. 
Para reforçar sua identidade, as empresas vêm estimulando cada vez mais a experiência de seus públicos com a marca; demonstram empatia com seus consumidores; criam valores; estimulam a interação e o engajamento e humanizam-se o quanto for possível (vide o sucesso do storytelling – o reconhecimento de pessoas com histórias que criam identificação, mas isso é pauta para um outro artigo).

Todavia, é necessário que também sejam monitorados potenciais e reais problemas para que sejam elaborados planos e guias de como agir em momentos de crise e quem será responsável pelo o que. Atuar de forma proativa, equilibrada, rápida e transparente, torna possível que prejuízos aos cofres e à reputação da empresa sejam administrados e minimizados.

Sabemos que reputação é a medida de prestígio de uma empresa, a partir de informações ou desinformações de seus públicos a respeito das dimensões da marca corporativa. Cabe a nós, profissionais de comunicação corporativa, cumprirmos o nosso papel para o êxito do processo. Mãos à obra e boa sorte!
Fonte: Tatiana Molini em http://www.administradores.com.br/

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