Para obter bons resultados junto a seus funcionários, o líder precisa saber entreter e inspirar.
Dirigir
uma equipe é saber traçar caminhos e determinar tarefas para conseguir alcançar
objetivos. Um dos maiores desafios encontrados pelo líder nesse processo está
relacionado ao nível de motivação dos funcionários, já que são eles que levam
uma empresa a alcançar melhores resultados ou não.
As
tendências do mercado atual sugerem que liderar com autoridade já não é a
melhor escolha. A nova geração de funcionários está propensa a confiar mais em
pessoas que sejam "como elas" e demonstrem equivalência de responsabilidade
do que em gerentes que ressaltem a subordinação e hierarquia do trabalho.
Essas
mudanças de comportamento indicam que os chefes devem repensar a forma que se
comunicam com suas equipes. O desafio é transformar o sentimento dos
funcionários de "tenho que fazer determinada tarefa" em "eu
quero fazer determinada tarefa". Ao invés de apenas informar e orientar, é
preciso que o líder inspire seus funcionários e mostre que está junto a eles na
grande missão.
Exaltando
o trabalho em equipe, é possível elevar a produção a um novo nível de
desenvolvimento, onde os funcionários agem por motivação (e não por obrigação)
e têm um motivo pessoal que os levam a querer alcançar bons resultados. Lidar
com sentimentos humanos não é algo tão simples assim. Por isso os pesquisadores
Kelly e Ben Decker desenvolveram o "Roteiro do Comunicador" para
simplificar essa técnica. Confira abaixo o esquema publicado pelos autores em
um artigo veiculado no site da Harvard Business Review:

Tradução do modelo elaborado pelos pesquisadores e publicado pela HBR.
Como mostra a imagem acima, o eixo vertical mede a conexão emocional.
Esse valor varia de acordo com o nível de carisma, confiabilidade e
empatia existente entre o funcionário e o líder. Essa ligação pode ser
fortalecida através da construção de uma relação além do nível
profissional. É preciso que ambos se reconheçam como humanos, movidos
por sentimentos, que cometem erros e aprendem com eles.
No eixo horizontal, temos o conteúdo: o auto-centrado e o centrado na
audiência. O ego do profissional muitas vezes precisa ser "massageado",
como é dito popularmente. Valorizar conhecimentos e habilidades
próprias não necessariamente é algo egoísta ou de supervalorização, mas
sim de autoreconhecimento. Isso levará o profissional a confiar mais em
sua capacidade e querer dar mais de si pela empresa.
Substituindo o informar e conduzir pelo entreter e inspirar, o líder
conseguirá modificar a perspectiva que seus funcionários têm acerca do
trabalho. O engajamento, auto-confiança e empatia influenciam o
crescimento conjunto, obtenção de ações mais rápidas, resultados reais e
aumentam o nível de confiabilidade. Seguindo esses passos, é mais fácil
ouvir de seu funcionário um "conte comigo" e, assim, alcançar com
mérito seus objetivos.
Fonte: http://www.administradores.com.br
| Tradução do modelo elaborado pelos pesquisadores e publicado pela HBR. |
Como mostra a imagem acima, o eixo vertical mede a conexão emocional. Esse valor varia de acordo com o nível de carisma, confiabilidade e empatia existente entre o funcionário e o líder. Essa ligação pode ser fortalecida através da construção de uma relação além do nível profissional. É preciso que ambos se reconheçam como humanos, movidos por sentimentos, que cometem erros e aprendem com eles.
No eixo horizontal, temos o conteúdo: o auto-centrado e o centrado na audiência. O ego do profissional muitas vezes precisa ser "massageado", como é dito popularmente. Valorizar conhecimentos e habilidades próprias não necessariamente é algo egoísta ou de supervalorização, mas sim de autoreconhecimento. Isso levará o profissional a confiar mais em sua capacidade e querer dar mais de si pela empresa.
Substituindo o informar e conduzir pelo entreter e inspirar, o líder conseguirá modificar a perspectiva que seus funcionários têm acerca do trabalho. O engajamento, auto-confiança e empatia influenciam o crescimento conjunto, obtenção de ações mais rápidas, resultados reais e aumentam o nível de confiabilidade. Seguindo esses passos, é mais fácil ouvir de seu funcionário um "conte comigo" e, assim, alcançar com mérito seus objetivos.
Fonte: http://www.administradores.com.br
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