A administração logística está entre as mais velhas ciências administrativas. Tendo começado com os primeiros líderes militares dos tempos bíblicos, atingindo alta sofisticação a partir da 2ª Guerra Mundial quando usada pelas tropas aliadas sendo, em nossos dias, largamente utilizada pelas empresas mais desenvolvidas em todo o mundo.
Com a invasão norte-americana ao Iraque, uma das únicas certezas que se pode ter sobre o conflito é que um dos fatores mais decisivos para o resultado da guerra será a logística. A mesma ferramenta utilizada pelas maiores empresas do mundo – e de fundamental importância para o sucesso em qualquer ramo industrial, quer seja no Brasil ou no exterior – vai traçar o destino de todos os envolvidos na disputa.
Da eficiência das áreas de apoio depende, afinal, o desempenho das frentes de combate. O planejamento logístico permite a perfeita administração das remessas de alimentos, equipamentos e tropas às regiões conflagradas, através da utilização correta dos meios de transporte: rodoviário, aéreo ou por mar.
Um exemplo disso é a Guerra do Golfo, vencida pelos Estados Unidos em 1991, contra o mesmo inimigo de agora, Saddam Hussein. O general William “Gus” Pagonis chefiou toda a logística das forças armadas norte-americanas que, no auge do conflito, precisou controlar a chegada de cinco mil tropas por dia ao front. Com a tecnologia do sistema de localização GPS (Global Positioning System), Pagonis coordenou a movimentação de suprimentos, garantindo que cada soldado estivesse adequadamente alimentado e equipado para os combates no deserto.
As grandes empresas transportadoras brasileiras já utilizam o sistema “GPS” para efetuarem as entregas da indústria e do varejo por todo nosso imenso território. A finalidade do sistema logístico é controlar e harmonizar os fluxos de entrada e saída nas áreas de distribuição, suprimentos e produção – sejam eles referentes às informações ou materiais. Com isso, se propõe obter o máximo de eficiência do setor de serviços, ao menor custo possível.
O trabalho desenvolvido por Pagonis revolucionou a logística militar e conduziu os Estados Unidos à vitória. Depois da guerra, o general deixou as forças armadas e se tornou vice-presidente de logística da “Sears”, uma das maiores redes de lojas do planeta. Os conhecimentos aplicados por ele no Golfo, hoje são utilizados no controle e abastecimento de duas mil lojas da Sears, além de 30 grandes centros de distribuição e mais de cinco mil entregas diárias de produtos na casa dos clientes da rede, movimentando 250.000 cargas de caminhões por ano.
Os centros de distribuição, um elo da cadeia logística, onde são consolidadas e expedidas as cargas das empresas que praticam as boas práticas logísticas, podem ser comparados aos porta-aviões que os E.U.A. estão utilizando na guerra atual. Os centros de distribuição precisam estar estrategicamente localizados, próximos das regiões com um maior número de consumidores, assim como os porta-aviões precisam estar estrategicamente posicionados, o mais próximo possível dos alvos a serem atacados. O porta-avião americano “Abraham Lincoln”, que está em operações no golfo, tem capacidade para transportar 85 aviões de combate e 5.700 tripulantes. Será uma das principais bases de apoio da frota americana, da mesma forma como os centros de distribuição servem de apoio para que a indústria possa distribuir seus produtos aos consumidores em determinada região.
A tecnologia da informação (TI) tem auxiliado a logística das empresas para que esta se torne cada vez mais eficiente, permitindo a execução das funções com maior rapidez, menor desperdício de materiais e menores custos. Numa guerra, a tecnologia também auxilia a logística militar com bombas e mísseis guiados por satélites e com precisão milimétrica. Muitos aviões de ataque não são nem mesmo tripulados. Com isso, a tecnologia auxilia a diminuir, consideravelmente, a morte de milhões de pessoas inocentes (mais importantes para as empresas do que materiais avariados).
Agora uma coisa é certa: em uma guerra a logística é o maior diferencial competitivo, como foi no passado, nas guerras napoleônicas, na guerra civil americana, na 2ª guerra mundial, na última guerra do Golfo, e como será, mais uma vez, na guerra que agora se desenvolve no Iraque.
Com a invasão norte-americana ao Iraque, uma das únicas certezas que se pode ter sobre o conflito é que um dos fatores mais decisivos para o resultado da guerra será a logística. A mesma ferramenta utilizada pelas maiores empresas do mundo – e de fundamental importância para o sucesso em qualquer ramo industrial, quer seja no Brasil ou no exterior – vai traçar o destino de todos os envolvidos na disputa.
Da eficiência das áreas de apoio depende, afinal, o desempenho das frentes de combate. O planejamento logístico permite a perfeita administração das remessas de alimentos, equipamentos e tropas às regiões conflagradas, através da utilização correta dos meios de transporte: rodoviário, aéreo ou por mar.
Um exemplo disso é a Guerra do Golfo, vencida pelos Estados Unidos em 1991, contra o mesmo inimigo de agora, Saddam Hussein. O general William “Gus” Pagonis chefiou toda a logística das forças armadas norte-americanas que, no auge do conflito, precisou controlar a chegada de cinco mil tropas por dia ao front. Com a tecnologia do sistema de localização GPS (Global Positioning System), Pagonis coordenou a movimentação de suprimentos, garantindo que cada soldado estivesse adequadamente alimentado e equipado para os combates no deserto.
As grandes empresas transportadoras brasileiras já utilizam o sistema “GPS” para efetuarem as entregas da indústria e do varejo por todo nosso imenso território. A finalidade do sistema logístico é controlar e harmonizar os fluxos de entrada e saída nas áreas de distribuição, suprimentos e produção – sejam eles referentes às informações ou materiais. Com isso, se propõe obter o máximo de eficiência do setor de serviços, ao menor custo possível.
O trabalho desenvolvido por Pagonis revolucionou a logística militar e conduziu os Estados Unidos à vitória. Depois da guerra, o general deixou as forças armadas e se tornou vice-presidente de logística da “Sears”, uma das maiores redes de lojas do planeta. Os conhecimentos aplicados por ele no Golfo, hoje são utilizados no controle e abastecimento de duas mil lojas da Sears, além de 30 grandes centros de distribuição e mais de cinco mil entregas diárias de produtos na casa dos clientes da rede, movimentando 250.000 cargas de caminhões por ano.
Os centros de distribuição, um elo da cadeia logística, onde são consolidadas e expedidas as cargas das empresas que praticam as boas práticas logísticas, podem ser comparados aos porta-aviões que os E.U.A. estão utilizando na guerra atual. Os centros de distribuição precisam estar estrategicamente localizados, próximos das regiões com um maior número de consumidores, assim como os porta-aviões precisam estar estrategicamente posicionados, o mais próximo possível dos alvos a serem atacados. O porta-avião americano “Abraham Lincoln”, que está em operações no golfo, tem capacidade para transportar 85 aviões de combate e 5.700 tripulantes. Será uma das principais bases de apoio da frota americana, da mesma forma como os centros de distribuição servem de apoio para que a indústria possa distribuir seus produtos aos consumidores em determinada região.
A tecnologia da informação (TI) tem auxiliado a logística das empresas para que esta se torne cada vez mais eficiente, permitindo a execução das funções com maior rapidez, menor desperdício de materiais e menores custos. Numa guerra, a tecnologia também auxilia a logística militar com bombas e mísseis guiados por satélites e com precisão milimétrica. Muitos aviões de ataque não são nem mesmo tripulados. Com isso, a tecnologia auxilia a diminuir, consideravelmente, a morte de milhões de pessoas inocentes (mais importantes para as empresas do que materiais avariados).
Agora uma coisa é certa: em uma guerra a logística é o maior diferencial competitivo, como foi no passado, nas guerras napoleônicas, na guerra civil americana, na 2ª guerra mundial, na última guerra do Golfo, e como será, mais uma vez, na guerra que agora se desenvolve no Iraque.
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