Há demanda de pessoas em todos os níveis da cadeia de produção
Só no ano passado, o setor de higiene e beleza movimentou R$ 23 bilhões no Brasil, segundo dados da Nielsen. Em relação ao mercado mundial de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, segundo dados do Euromonitor de 2010, o Brasil ocupa a terceira posição. É o primeiro mercado em desodorante, produtos infantis e perfumaria.Amalia Sina: Além da dificuldade de achar profissionais estratégicos, não se encontram profissionais de base
Segundo Fabiana Cotrim, diretora da Fesa, empresa de recrutamento de altos executivos, a busca por pessoas nessa área aumentou 30% em relação a 2010.
As principais demandas são por profissionais que atuem nas áreas de tecnologia, comercial (com foco em um canal de vendas específico, como farmacêutico), pesquisa/inteligência de mercado e "consumers insights" (descoberta a respeito das motivações do consumidor). "Há busca também por gerentes de produtos e grouper (que tem um nível acima do gerente de produto) com conhecimentos em cosmético, perfumes e cuidados com a pele”, enumera.
Conhecimento específico
Segundo Fabiana, como o preenchimento dessas vagas não é simples, porque os profissionais têm de ter experiência específica nessa área, algumas multinacionais optam por trazer seus executivos de pesquisa e desenvolvimento para atuar no Brasil.
As principais demandas são por profissionais que atuem nas áreas de tecnologia, comercial, pesquisa/inteligência de mercado e "consumers insights"
Treinamento
Segundo a empresária, são mais de 1.700 empresas do setor de cosmético no Brasil e não adianta ter profissionais estratégicos se na outra ponta da cadeia de produção não há funcionários preparados. “Um envase mal-feito causa um prejuízo danado para a empresa.”
A solução para preencher essa lacuna, diz Amalia, é o treinamento. Tanto para níveis gerenciais, com a busca por conhecimentos específicos desse mercado, quanto para o chão de fábrica.
Oportunidades
Além do trabalho na indústria propriamente dita, há oportunidades também na comercialização desses produtos nos próprios pontos de venda. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), os produtos do setor são distribuídos por meio de três canais principais: distribuição tradicional, incluindo o atacado e as lojas de varejo; venda direta, evolução do conceito de vendas domiciliares e franquia, lojas especializadas e personalizadas.
A L’Occitane do Brasil, por exemplo, que tem atualmente 100 lojas no País, planeja abrir outras 70 até 2013.
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