É indiscutível o amadurecimento e o avanço técnico dos Operadores Logísticos desde a introdução do conceito no Brasil em meados dos anos 90. É certo também que estenderão os seus domínios junto a outras empresas e segmentos, assumindo, provavelmente, algo em torno de 60 a 70% daquilo que as empresas gastam com logística.
Os operadores logísticos têm mostrado grande capacidade técnica no desenho e no dimensionamento de soluções logísticas.
O desenho depende única e exclusivamente do conhecimento acumulado ao longo de anos de experiência, também conhecido como expertise.
O dimensionamento depende de ferramentas, em geral planilhas eletrônicas, e de um bom banco de dados com informações de custos e performance operacional. Através da simples aplicação das operações matemáticas básicas obtém-se a necessidade de recursos, que envolvem pessoas, equipamentos e infra-estrutura.
Existe, na maioria dos Operadores Logísticos, uma grande deficiência técnica que está relacionada à falta de conhecimento das metodologias de gestão e implementação de projetos.
Gerir e implementar projetos complexos, que envolvam dezenas de profissionais, equipes multidisciplinares e heterogêneas, em um ambiente multi-empresas, com alto impacto em diversas áreas ou departamentos de uma empresa é um grande desafio.
É aí que reside a principal desconfiança e preocupação dos Embarcadores, pois projetos potenciais podem se transformar em grandes fracassos.
Seguramente, num futuro muito próximo, a qualificação na gestão e implementação de projetos, será para os Clientes, um importante diferencial para a seleção das empresas prestadoras de serviços logísticos.
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